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// On :sábado, 14 de abril de 2012

Ave Butler! Hail Mott!

Hoje vou contar como tenho me virado na cidade grande e como tem sido meu dia-a-dia nessa nova fase da minha vida. Para quem ainda não me conhece, eu sou uma curitiboka (curitibana boboka) que há anos venho tentando conhecer a Cidade Maravilhosa e começar no Rio de Janeiro um bela carreira acadêmica. Até que neste presente ano de 2012, consegui uma vaga no Intituto de História da UFRJ, lar dos esquerdopatas (nem tanto assim) e instituição "milenar" onde já estudou ninguem mais, ninguem menos que o imperador D. Pedro II. Pode paracer bobagem, mas para estudantes de História isso é muuuuito chique!

"Um pequeoo paso para uma "trans" pós-gênero..."
Minha chegada triunfal com toda POMBA e circunstância, que o momento exigia foi marcada por uma atitude assumidamente punk: como sou de "origem humilde" (leia-se "fudida e mal-paga" ) e precisava aparecer no predio do IFCS, para marcar presença, e não havia conseguido lugar pra morar- a PORRA da bolha imobiliária e a proximidade da Copa e Olimpíadas está tornando a ideia de se mudar pro Rio cada dia mais inviável- tive que escolher entre perder a vaga que havia consquistado com tanto sofrimento ou me aventurar e dar de cara na porta. Resultado: "amanheceu, peguei a sacola, botei a viola (juntei o coturno véio de guerra) e fui viajar". Cheguei literalmente de mala-e-cuia no prédio histórico da antiga Escola Politécnica, no centro da cidade e meti o pezão na porta!

O bonde das sapatômica
Os novos colegas me receberam surperbem, formam muito solicitos e me aceitaram de braços abertos que nem o Cristo Redentor. Com destaque prazamiga sapatômica Tati e Bia (foto ao lado) que meu santo bateu logo de cara.
 A primeira semana foi definitivamente trash, correndo loucamente de uma lado a aoutro da cidade, mas por outro lado foi bastante interessante, por que dormindo na casa ora de um, ora de outro, conheci varias realidades urbanas. Dos hoteis chiqúerrimos do Catete (0nde passei a primeira noite, com a ajuda de uma amiga militante que pagou o pernoite pra mim e de onde fui ao Aterro do Flamengo ver o nascer do sol por trás do Paõ de Açucar na primeira manhã), passando pelos prédios de classe média do Méier e pelo bairro charmoso e boêmio de Santa Tereza. Até que, enfim, consegui uma vaguinha na belíssima Ilha do Fundão, mais exatamente no Alojamento Estudantil, de onde posto esta maravilha de relato- mais tarde falarei mais sobre as vantagens de se morar numa Casa de Estudantes, por ora, cobradores terão que passar pelos cães de guarda que ficam na frente do prédio, hehehe.

"O primeiro engarrafamento a gente nunca esquece"
E por fim, mas não menos importante, pude ter algumas experiências impares e ainda inéditas para uma curitiboka deslumbrada com as belezas da Cidade Maravilhosa. Conheci muitas pessoas bacanas e interessantes, como a megamilitante Indianara Siqueira, uma "mulher normal de peito e de pau" que mete paulada nas contradições do Processo Transexuailizador e do movimento organizado. Fugi correndo com azamiga pro Teatro João Caetano, fugindo de meu provável primeiro arrastão no centro. Passei um perrengue danado no transito caótico, meu primeiro engarrafamento decente (vide foto ao lado). Conheci o lado triste da vida, entrando em contato com os moradores de rua do Largo São Francisco, uma lição de vida..


Não sambei, não fui a praia, AINDA não voei de asa-delta e parafreaseando o pessoal do Casseta, "não comemos ninguém". Ou seja, não tô triste, nem feliz, muito pelo contrário...

O clipe de hoje é o som superdançante de Gloria Estefan & Miami Sound Machine, afinal todo mundo sabe que a musica tradicional do Rio é a Conga, a Lambada, o Tango e o Chachacha, e a capital cultural do Brazil é Buenos Aires.




NO PROXIMO POST: "Aberta a temporada de caça ao babaca".

No closet
Desbundai e putiái!

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